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domingo, 31 de março de 2013

Piauí ganhará três Centrais de Interpretação da Libras

Centrais já foram autorizadas pelos governos federal e estadual.
Espaço irá garantir melhoria para pessoas com deficiência auditiva e visual

Do G1 PI




Em 2013 o Piauí ganhará três Centrais de Interpretação da Libras (Língua Brasileira de Sinais), que vão garantir que as pessoas com deficiência auditiva possam se comunicar melhor. As Centrais já foram autorizadas pelo Governo Federal, e o Governo do Estado do Piauí, está realizando a articulação junto aos municípios de Teresina, Picos e Parnaíba, para que esse projeto possa beneficiar a maior quantidade de pessoas possível.

O secretário da secretaria estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEID), Hélder Jacobina, estive reunido com o prefeito de Picos, Kléber Eulálio. O encontro teve o objetivo de apresentar aos gestores a proposta de instalação da Central e a relevância do projeto para a população da região.

“O prefeito Kléber Eulálio foi muito receptivo e gostou da ideia da Central de Libras. Picos é um município referência para essa região, e instalando esse central aqui estaremos beneficiando toda essa população.

Além disso, temos uma grande comunidade de surdos em Jaicós, que também fica próximo de Picos”, destacou o secretário Hélder Jacobina. Para o prefeito Kléber Eulálio os cuidados com as pessoas com deficiência tem sido uma preocupação crescente nos últimos anos, e o Piauí foi pioneiro nessa área.

“Picos, a exemplo de diversos outros municípios do Piauí, tem um percentual elevado de pessoas com deficiência, então é muito bem vinda essa Central de Libras que vamos instalar aqui na cidade, no decorrer deste ano”, ressaltou. Além de conhecer o projeto das Centrais de Libras, o prefeito Kléber Eulálio também foi apresentado ao Plano Viver Sem Limite e de pronto assinou a adesão do município.

“Fizemos a adesão a esse programa, que caracteriza uma série de ações conjuntas entre os Governos Federal, Estadual e Municipais, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência”, relatou.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Autoescolas de Alagoas começam a se adequar às normas do Contran

Resolução determina que autoescolas devem contratar intérpretes de libras.
Prazo para adequação da nova regra é até 2015.


Do G1 AL, com informações da TV Gazeta


As autoescolas alagoanas organizam-se para cumprir a nova determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que exige das empresas a contratação, até 2015, de profissionais especializados para anteder pessoas com deficiência auditiva.
No bairro de Pajuçara, uma autoescola antecipou-se e já se adequou às novas regras. Dos 27 alunos matriculados, oito são surdos. Para facilitar a inclusão do grupo, o centro de formação de condutores disponibilizou um intérprete de libras, a língua brasileira de sinais.
O empresário Francisco da Silva é tio de um deficiente auditivo. Segundo ele, conhecer a realidade dos deficientes foi fundamental para que a adequação à nova norma fosse antecipada.
“O assunto é transito, então eles já estão na frente. Muitas vezes eu faço perguntas que só eles levantam o braço para responder”, explicou Silva. De acordo com ele, haverá identificação nos veículos dos alunos, tanto na rua quanto no teste prático.
O intérprete Max Fontes explica que o trabalho é fruto de uma parceria da associação de surdos com a autoescola e os resultados são satisfatórios.
"A tradução vai da explicação do professor às perguntas dos alunos surdos e dos ouvintes. Até mesmo as piadas eu tenho que traduzir, caso contrário eles ficam perguntando do que todos estão rindo”, falou.
Para a deficiente Dianelly Borba, de 25 anos, tirar a carteira era algo quase impossível. “É importante que nós surdos tenhamos o direito reconhecido, acredito que outros também virão. Todos tem interesse em tirar a habilitação”, disse a aluna com deficiência auditiva Danielly Borba.
De acordo com o último censo populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010, cerca de 14.500 surdos vivem em Alagoas, e mais de 125 mil pessoas apresentam algum tipo de problema auditivo no estado.
Segundo a Superintendente da Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE), Iraê Cardoso, o número de intérpretes ainda é pequeno.
“Essas pessoas que estão trabalhando não tem recursos para investir na própria formação”, explicou Cardoso. Segundo ela, a falta de incentivo financeiro e de estrutura para formação de intérpretes são as maiores dificuldades.

quarta-feira, 27 de março de 2013

SE é o único estado com secretaria exclusiva para Direitos Humanos


Secretaria foi criada há menos de dois anos por Marcelo Déda.
Sedhuc constroi políticas e conquista recursos junto a órgãos federais.

Do G1 SE

Ouvidor Estadual Elito Vasconcelos,o Desembargador e ouvidor Nacional Gercino Silva, e o Secretario de Direitos Humanos de Sergipe, Luiz Eduardo Oliva. (Foto: Marcos Rodrigues/ASN)
Ouvidor Elito Vasconcelos,o Desembargador

Gercino Silva e o Secretario Luiz Eduardo Oliva 

(Foto: Marcos Rodrigues)
O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) realizou pesquisa inédita de Informações Básicas Estaduais. O estudo aponta queSergipex é o único do país com uma secretaria exclusiva para tratar do tema, nos outros, a temática está subordinada a outras pastas.  
O pesquisador do IBGE Antônio Carlos dos Reis avalia que os Direitos Humanos são um problema grave e devem ter tratamento prioritário. “Direitos Humanos é um tema que vem sendo trabalhado recentemente. O Brasil tem problemas crônicos em direitos humanos se comparado com outros países do mundo. É preciso ver o tema como uma realidade e implementar ações”, salienta.

Segundo dados do IBGE, o tema dos Direitos Humanos não sai do papel na maioria dos estados, em Sergipe a realidade é diferente.Criada há menos de dois anos pelo Governador Marcelo Déda, a secretaria de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania (Sedhuc) tem construído políticas e conquistado recursos junto a órgãos federais como a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para a execução de programas.

De acordo com o secretário de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, Luiz Eduardo Oliva, mesmo sendo nova, foi possível ao mesmo tempo em que estruturava a secretaria, construir Planos de Ações aos eixos que englobam a temática direitos humanos.

“Além de elaborarmos o PPA- Plano Plurianual 2011/2014, e Plano de Ação,  montamos um Planejamento Estratégico, onde além de tomar por base os Eixos Orientadores do Plano Nacional de Direitos Humanos(PNDH-3) propõe para este ano 2013 a agenda de discussões, debates e seminários para elaboração do nosso Plano Estadual de Direitos Humanos (PEDH-1).  Já possuímos um Plano, caminharemos, agora rumo a Elaboração do Programa Estadual dos Direitos Humanos do Estado de Sergipe. Assim continuaremos avançando na política estadual dos direitos humanos”, explica Oliva.

Vale ressaltar que Sergipe possui vinculados à secretaria dos Direitos humanos os Conselhos Estaduais dos Direitos da Pessoa com Deficiência; da Pessoa Idosa; da Criança e Adolescente, sendo que estes dois últimos possuem Fundos próprios. “Estamos construindo o Conselho da Igualdade Racial, e a base para o futuro Conselho LGBT. Direitos humanos é prioridade do Governo do Estado de Sergipe”, revela  o secretário dos Direitos Humanos.

Projetos para Sergipe
A  secretaria de Estado dos Direitos Humanos tem buscado parceria com o Governo Federal para captar recursos e implementar políticas públicas. O Centro de Referência em Direitos Humanos é um deles.  O Centro é um espaço físico onde são implementadas ações que visam à defesa e a promoção dos Direitos Humanos. As equipes envolvidas deverá ter como ponto de partida, atividades que visam à humanização, à emancipação do ser humano, à transformação social, construindo realidades mais justas e igualitárias. Em breve Sergipe será contemplado com o Centro de Referência em Direitos Humanos.

Em Brasília a Sedhuc tem buscado inda recursos para melhor aparelhar a Ouvidoria Estadual dos Direitos Humanos e da Cidadania, junto à Ouvidoria Agrária Nacional na pessoa do Desembargador Gercino da Silva Filho com quem já houve audiência.

População negra
Pensando na Juventude negra, Sergipe conquistou junto à Fundação Palmares o programa Núcleo de Formação de Agente Cultural para a Juventude Negra de Sergipe, cujo projeto envolve valores de R$634.000,00 quando possibilitará que 200 jovens negros e negras entre 15 a 29 anos recebam uma bolsa formação (R$100,00) para poderem participar de cinco cursos de 200 horas cada, que estão sendo montados em parceria com o SENAC: Curso de Biojóias, Curso de DJ(Disque Jockey),Curso de Assistente de Projeto Visual Gráfico,Curso de Web Designe e Curso de Operador de Áudio que deverá iniciar em maio quando proporcionaremos a estes jovens pobres que serão selecionados nos Terreiros e Comunidade Quilombolas da Grande Aracaju.

Criança e adolescente
Um importante Projeto voltado para as crianças e adolescentes é o ‘Quebrando o Silêncio’, um Programa de enfrentamento à violência sexual contra a criança e o adolescente é orçado em R$ 278.000,00 que mobilizará todas as redes do Estado a fim de combater este tipo de  violência.

Pessoa com deficiência
Pensando nas pessoas com deficiência de Sergipe, O Governo do Estado por meio da Secretaria dos Direitos Humanos e da Cidadania (SEDHUC),dará um passo pioneiro em prol dos anões. Sergipe é o estado brasileiro com maior concentração de anões em todo o país. Em Itabaianinha, para cada 300 habitantes um é anão, o município será contemplado com uma academia de ginástica e uma oficina de móveis adaptados para essa parcela da população.

Ainda voltado às pessoas com deficiência, desta vez com problemas de audição. O secretário de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, Luiz Eduardo Oliva assinou o Termo de Adesão para doação de uma Central de Interpretação de Libras (CIL) , junto à  ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Maria do Rosário, e o secretário Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira.
A Central proporcionará atendimento de qualidade às pessoas com deficiência auditiva por meio de serviços de tradução e interpretação, além de facilitar o acesso a serviços públicos. Serão doados automóvel, computadores, telefones, e móveis. Até julho a Sedhuc receberá os equipamentos e terá quatro meses para instalar e fazer o treinamento dos intérpretes.. Ainda este ano as pessoas com deficiência auditiva de Sergipe contarão com uma Central.

Ministras em Sergipe
Fato importante a destacar é a vinda das duas ministras da área dos Direitos Humanos a Sergipe o ano passado, Luiza de Bairros da Promoção da Igualdade Racial e Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, o que possibilitou abrir um canal de parceria estadual com aqueles órgãos, quando ampliamos o programa de bolsa alimento para as comunidades tradicionais (terreiros) e a adesão do Estado de Sergipe ao Plano Viver Sem Limite  Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência além dos programas acima citado.

terça-feira, 26 de março de 2013

Deficiência física não é impedimento para curtir Paixão de Nova Jerusalém

Montagem oferece audiodescrição e tradução dos diálogos em Libras.
Cadeirantes também contam com voluntários que ajudam na locomoção.


Katherine Coutinho Do G1 PE

Juracir Araújo (E) conseguiu trazer a mãe, Maria das Vitórias, graças aos voluntários que empurram as cadeiras de roda (Foto: Luka Santos / G1)
Juracir Araújo (E) conseguiu trazer a mãe,
 Maria das Vitórias, graças aos voluntários 
que empurram as cadeiras de roda
 (Foto: Luka Santos / G1)

O espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, encenado no distrito de Fazenda Nova, no Brejo da Madre de Deus, Agreste de Pernambuco, é conhecido por sua grandiosidade. Cenários ricos em detalhes, iluminação pensada para dar mais realismo, efeitos sonoros para envolverem o público. A história que emociona tantas pessoas há mais de 40 anos também é acessível para aqueles que não podem escutar os diálogos, enxergar a movimentação da cena ou percorrer os nove cenários. Esse trabalho de inclusão é feito por voluntários, muitas vezes moradores da região, que entendem a importância do papel que desempenham.
A intérprete tradutora da Língua Brasileira de Sinais (Libras) Jaqueline Martins se reveza com o também voluntário Marcos Ribeiro para levar aos surdos que viajam até Nova Jerusalém a compreensão dos sons e diálogos que compõem a Paixão de Cristo. Posicionados sempre próximos ao palco, eles contam com o apoio de uma lanterna, que ilumina as mãos de forma que seja possível enxergar os sinais e alternar a atenção entre a cena e o tradutor.
Filha de surdos, Jaqueline abraça a causa e ressalta a importância de um trabalho como esse. “Muitos viam o espetáculo, a grandiosidade dos cenários, mas não compreendiam o que os atores diziam. O intérprete escuta os diálogos e vai traduzindo, é natural. A gente que fala [Libras] no dia a dia, quando se dá conta, as mãos já estão indo e vindo”, conta a intérprete.

Publicitário Milton Carvalho ressalta importância da audiodescrição na compreensão da peça (Foto: Luka Santos / G1)
Publicitário Milton Carvalho ressalta
 importância da audiodescrição na compreensão
 da peça (Foto: Luka Santos / G1)

Surdo, o designer Tiago Albuquerque é um daqueles que já assistira à Paixão, observando principalmente os cenários. “Visualmente, é um espetáculo muito bonito. Eu vim quando mais novo, mas agora fica mais claro com os tradutores”, explica. O ator Alan Godinho veio de São Paulo para Pernambuco especialmente para ver a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, com os tradutores de Libras. “É um teatro muito rico, claro que estou gostando, aproveitando essa oportunidade de assistir com os tradutores. É famoso no Brasil inteiro. A questão da acessibilidade é muito importante para nós”, ressalta Godinho.

Audiodescrição
Batalhador desde muito jovem, o publicitário Milton Carvalho anda com seu cão-guia por todos os lugares, inclusive pela Paixão de Cristo. Apaixonado por cultura, Carvalho não perdeu a oportunidade de ir até Fazenda Nova para conhecer melhor a peça através do trabalho das audiodescritoras. “Isso é algo espetacular, poder ter a dimensão das coisas. Sem a audiodescrição, eu não conseguiria compreender, ela faz com que o espetáculo seja para nós, que não podemos vê-lo, tão normal quanto para qualquer outra pessoa”, afirma o publicitário.

Atuando em diversas áreas, as voluntárias Sílvia Farias, Liliana Tavares e Thais Lima têm em comum a função de descrever a montagem, para aqueles que não conseguem ver o que está ali. “A gente recebe um DVD e o roteiro do espetáculo. Assistimos e então fazemos o nosso roteiro de audiodescrição, que contém desde cenários, figurinos, atores, movimentação em cena e até mesmo o colega que está ao lado”, explica Liliana.
O procedimento é relativamente simples. Andando em grupos, elas observam tudo em volta e vão descrevendo. “A gente busca ambientar, dizer quantas pessoas estão ao redor, se está nublado, se alguém chegou, como estão vestidos, quem está sorrindo, quem está chorando”, exemplifica Thaís, ressaltando que não se pode ficar preso ao script. “O que a gente busca é que eles sejam incluídos, ou seja, rirem quando todo mundo rir, chorarem quando todo mundo chorar”, diz.

Trio responsável pela audiodescrição da Paixão de Nova Jerusalém (Foto: Luka Santos / G1)
Trio responsável pela audiodescrição da Paixão de 
 Nova Jerusalém (Foto: Luka Santos / G1)

Sílvia lembra ainda que a audiodescrição não incomoda ninguém, já que os deficientes visuais estão com fones nos ouvidos e elas falam apenas no microfone. "Conversar com eles ao final é muito importante, para saber se conseguimos mesmo passar as imagens do que estava acontecendo em cena. É a melhor parte o trabalho”, acredita. “A audiodescrição pode e deve estar presente não só na área cultural como na jurídica, na empresarial. Eu trabalho com cultura porque é do que sou mais próxima, conheço mais para poder falar”, explica Liliana.


Dificuldade de locomoção
A cidade-teatro tem cem mil metros quadrados e nove cenários. Embora não tenha muitos degraus, a locomoção com cadeiras de rodas não é fácil, ainda mais com inclinações muito acentuadas. Há mais de vinte anos, segundo o presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN), Robinson Pacheco, há pessoas para empurrar as cadeiras de roda durante o espetáculo.


Um dos voluntários é o enfermeiro Murilo Silva. Morando em Fazenda Nova, há quatro anos ele mostra a importância da conscientização. “A gente se sente bem em ajudar o próximo. Incluir as pessoas dentro de um espetáculo é algo muito importante, todos devem ter as mesmas oportunidades”, acredita Murilo.
Aos 86 anos, Maria das Vitórias Araújo achava que não poderia mais assistir ao espetáculo de Nova Jerusalém. “Quando vim da outra vez, ainda era no meio do mato. Sabia que andava muito. Era muito corrido, eu sabia que não ia aguentar tantas horas e andar tanto aqui”, admite. “Ia ser muito complicado trazê-la se não tivesse a ajuda deles para empurrar”, acredita a filha, Juracir Araújo.
Há cinco anos, as donas de casa Lúcia Nascimento e Daniela Santos trabalham como voluntárias empurrando as cadeiras através dos cenários. Embora seja um pouco cansativo, ambas afirmam que vale a pena. “É tão divertido, você conhece cada dia uma pessoa diferente, que te dá cada lição de vida. Enquanto a gente está aqui não sente o cansaço, só depois mesmo”, explica Lúcia.

Cabe a Marcos Ribeiro traduzir em Libras o que está sendo dito nos diálogos ao longo da peça (Foto: Luka Santos / G1)
Cabe a Marcos Ribeiro traduzir em Libras o que está 
 sendo dito nos diálogos ao longo da peça 
(Foto: Luka Santos / G1)

O serviço de audiodescrição e de tradução em Libras foi fruto de uma parceria com o governo do estado e oferecido em apenas um dia desta temporada. A questão, explica o presidente da STFN, não é por ser caro, mas sim por uma questão de qualidade de serviço. “Você não tem como ter o teatro com dez mil pessoas e dar a atenção necessária, o espaço necessário para os grupos”, explica Robinson.


Paixão de Cristo
O espetáculo deste ano fica em cartaz até o sábado (30). Com direção de Carlos Reis e Lúcio Lombardi, o espetáculo que conta os últimos dias de Jesus tem mais de 500 atores e figurantes. No elenco, estão os atores globais Marcos Pasquim, interpretando o rei Herodes; Carol Castro dando vida a Maria Madalena, e Carlos Casagrande fazendo o papel de Pilatos. Entre os pernambucanos, José Barbosa faz Jesus pela segunda vez e Luciana Lyra interpreta Maria.

Quem sai do Recife de carro ou de ônibus tem duas opções: a BR-232 e a PE-90. Para quem vem de outros estados, há as BRs 316, 116, 304, 101, 235, 110 e 104. Os ingressos estão à venda no estande da Paixão de Cristo, localizado no 1° andar do Shopping Center Recife, próximo aos cinemas. Também é possível comprar nas bilheterias da cidade-teatro e no escritório de Nova Jerusalém, pelo telefone (81) 3732.1129. Os ingressos variam  de R$ 60 a R$ 90 e podendo ser pagos em até 12 vezes no cartão de crédito, se comprados no site oficial.
Idosos que não aguentam ficar muitas horas em pé tambem assistem ao espetáculo em cadeiras de rodas (Foto: Luka Santos / G1)
Idosos que não aguentam ficar muitas horas em pé
 também assistem ao espetáculo em cadeiras de rodas
 (Foto: Luka Santos / G1)


Serviço:
Paixão de Cristo de Nova Jerusalém
De 22 a 30 de março
Ingressos: R$ 60 a R$ 90

Estudantes surdos são auxiliados por intérprete durante aulas, em RO

Atualmente há 5 alunos com deficiência em curso de sistema de informação.
Jovens que nunca tiveram contato com surdos antes aprovam a ideia.


Do G1 RO com informações da TV RO

Intérprete participa das aulas para auxiliar alunos surdos  (Foto: Reprodução/TV Rondônia)
Intérprete participa das aulas para auxiliar alunos
surdos (Foto: Reprodução/TV Rondônia)

Mesmo com as dificuldades encontradas pelos jovens surdos, eles conseguem o seu espaço na educação, em Rondônia. No curso de sistema de informação da Faculdade de Ciências Administrativas e de Tecnologia (Fatec), em Porto Velho, cinco alunos com deficiência auditiva estão presentes na sala de aula. A iniciativa se expandiu para outros cursos que oportunizam os estudantes a um curso superior.
Um deles é Emerson Lucas que, por meio do intérprete William Sestito, comenta que passou por diversas escolas, teve algumas reprovações, fez um supletivo e passou na faculdade, que cursa há mais de um ano. Para ele, o entendimento fica mais fácil quando há um intérprete, já que ele consegue traduzir o que foi dito para a língua brasileira de sinais.



No segundo período do curso, o estudante surdo Alan Luz tem acompanhamento de perto da mãe, que também é deficiente auditiva, e contribuiu para que o aluno se destacasse na turma. Antes de ingressar na faculdade, Alan acreditava que as instituições de ensino não iriam aceitá-lo e tudo seria mais difícil sem um intérprete na sala.
Pela primeira vez ministrando aulas em uma turma onde há estudantes surdos, o professor Askar Jaghboub explica que, ao contrário da dificuldade com interpretação de textos, os alunos surdos são craques na parte lógica. “Em matemática eles são excelentes. Acompanham a matéria, participam da aula e respondem aos exercícios sem problema algum”, comenta o professor.
Na turma, a estudante Isline Ovelarque conta que este é o primeiro contato com deficientes auditivos. No início, o receio seria de que as aulas atrasassem por conta dos colegas. “Quando começaram as aulas foi um encantamento, porque eles acompanham com a gente. E nós acabamos vendo que são iguais a nós, sem nenhuma diferença”, explica Isline.
O coordenador do curso, Liluyoud Curi, explica que iniciativa de criar vagas para surdos partiu uma conversa com o intérprete William. “Antes da ideia, eles não tinham oportunidade. Abrimos a turma com vagas destinadas a eles e o sucesso veio naturalmente”, avalia o coordenador.

domingo, 24 de março de 2013

Moradora de Araguari, MG, dedica vida a 56 filhos

São 37 de uma institução mantida por ela, 16 adotados e três biológicos.
Trabalho é voluntário e doações podem ser feitas.

Vera Araguari, MG (Foto: Clóvison Elberth Alves/ Arquivo Pessoal)
Em Araguari, no Triângulo Mineiro, Vera Lúcia Carrijo Rosa, de 62 anos, dedica a vida cuidando de 56 crianças e adolescentes. São 37 que pertencem a uma institução mantida por ela, 16 que foram adotados e moram na casa de Vera e três que são biológicos. Segundo ela, a maioria das pessoas assistidas tem algum tipo de deficiência e que todos são cuidados como filhos. “Muitas vezes recebemos mais do que damos conta”, disse.
Vera fundou a instituição Casa do Caminho em 1993 e desde então cuida de crianças e adolescentes que não foram adotados. “Eu já fazia trabalhos voluntários e hoje todos são como filhos para mim. Tenho consideração muito grande por cada um. Além disso, tento ensinar a eles o que a vida vai cobrar deles amanhã, que é conviver e respeitar os outros”, contou.
A instituição é mantida por doações e ajuda da Promotoria da cidade. Além disso, Vera conta com atendimentos voluntários específicos para algumas crianças que têm necessidades especiais. “Das 37, 30 tem algum tipo de deficiência como paralisia cerebral, surdez e outras. Temos alguns voluntários que nos ajudam como psicóloga, fisioterapeuta, entre outros. Há alguns funcionários que são remunerados, mas a maioria é voluntário. Contamos também com meus outros filhos que estão sempre presentes e ajudando”, disse.
Dona Vera Araguari, MG (Foto: Clóvison Elberth Alves/ Arquivo Pessoal)
Vera esbanja alegria ao cuidar dos filhos
(Foto: Clóvison Elberth Alves/ Arquivo Pessoal)
Segundo Vera, boa parte das crianças está com ela desde pequena. “O mais novo tem seis anos e o mais velho 23. São crianças que não foram adotadas porque, infelizmente, ninguém quer. Desses, 12 estudam na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e o restante em escolas regulares”, comentou.
Admiração
Ana Paula de Sousa é uma das filhas de Vera e disse que a mãe é um exemplo. “Acho que ela é uma guerreira por dar conta de ‘levar a casa’ nas costas e contar somente com a ajuda de voluntários. Ela ama o que faz e isso faz bem a ela. Se um dia ela tiver que ficar sem este trabalho sei que minha mãe ficará doente. Ela e o meu pai são exemplos de companheirismo uma vez que ele a ajuda o tempo todo”, contou.

O palestrante de Uberlândia, Clóvison Elberth Alves, visitou a instituição e disse que ficou maravilhado com o que encontrou. “É um local totalmente diferenciado, pois percebemos que ela conseguiu vencer um desafio muito comum na educação que é tornar estas crianças independentes dentro, claro, das limitações de cada uma. Eu imaginei que a Vera seria uma pessoa cansada e estressada, até pelo tanto de crianças que ela cuida e atividades que executa, mas ela é toda sorridente, feliz e consegue levar uma vida ampla.”, contou.
Vera Araguari dois, MG (Foto: Clóvison Elberth Alves/ Arquivo Pessoal)
Palestrante visita local e fala da organização da casa
(Foto: Clóvison Elberth Alves/ Arquivo Pessoal)
Clóvison também comentou sobre a organização da casa. “Me surpreendeu essa organização e o que ela faz é um exemplo para a sociedade porque a Vera nos mostra que com humildade, trabalho e amor é possível realizar verdadeiros milagres, como neste caso”, completou.
Apesar das doações, Vera salientou que a instituição precisa de alguns materiais. “Graças à Deus alimento não falta, mas precisamos muito de material de limpeza, sondas, e fraldas geriátricas de todos os tamanhos, pois usamos 46 todos os dias. Além disso, alguns remédios não têm na Prefeitura, então precisamos comprar. Interessados em ajudar a Instituição Casa do Caminho podem entrar em contato pelo telefone (34) 3242-2725.
Companheirismo
Em 43 anos de casamento, Vera não perde a alegria de viver em meio às dificuldades do dia a dia e disse que o marido é um aliado nesta trajetória de carinho e solidariedade.

“Ele me acompanha todos os dias desde o começo. É uma parceria de vida. Deus me deu esse privilégio. Me sinto tranquila, feliz e trabalho com muito prazer, pois, também recebo muito destas crianças. Percebo, em uma palavra ou gesto, que eles estão felizes também”, afirmou.
Doações
Interessados em ajudar a instituição Casa do Caminho podem entrar em contato pelo telefone (34) 3242-2725.

Surdos têm dificuldade de se inserir no mercado de trabalho em Alagoas

Menos de 1% têm emprego formal, segundo Associação dos Surdos de AL.
Além do preconceito, há falta de qualificação profissional.


Surdos contam com instrutor de libras no TRT de Alagoas (Foto: Carolina Sanches/ G1)
Surdos contam com instrutor de libras no TRT de
Alagoas. (Foto: Carolina Sanches/ G1)

A cientista da computação Samila Holanda, de 26 anos, é um exemplo de que quando se tem persistência e força de vontade os obstáculos ficam menores. Ela é surda e trabalha há dois anos como digitadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Para a analista, a maior barreira enfrentada pelo deficiente auditivo é o preconceito. 
“Já tive outros empregos, mas em funções de pouca visibilidade. Em uma loja que trabalhei, por exemplo, algumas pessoas desistiam de pedir minha ajuda quando percebiam que não escuto”, contou em entrevista a reportagem do G1 com a ajuda de um intérprete.
No mesmo setor que Samila trabalha há outros três deficientes auditivos que contam com o auxílio do instrutor de libras Dayvisson Kleber. “Não vejo diferença do trabalho de um ouvinte e dos surdos. Desde que comecei a trabalhar só me surpreendo com a força de vontade que eles têm em aprender e fazer o trabalho bem feito”, destacou o instrutor.
Assim como a cientista da computação, o auxiliar administrativo e instrutor de libras Jerlan Batista, 24, reclamou das dificuldades enfrentadas pelo deficiente auditivo no mercado de trabalho. Ele, que é surdo desde que nasceu, conta que a falta de oportunidade de crescimento na empresa faz com que muitos desistam do trabalho regulamentado e passem para a informalidade.

Jerlan Batista é deficiente auditivo e trabalha como instrutor de libras (Foto: Carolina Sanches/ G1)
Jerlan Batista trabalha como auxiliar administrativo
e instrutor de libras. (Foto: Carolina Sanches/ G1)

“Trabalhei em agência bancária e em fábrica, mas não era feliz na função que exercia e sabia que não tinha possibilidade de crescimento. Quando comecei a trabalhar como interprete ajudando em cursos de libras me senti realizado”, afirmou o jovem, que cursa faculdade de Biologia.
Mesmo com a lei que determina que empresas com mais de 100 funcionários devem deixar pelo menos 3% das vagas para deficientes, o índice de surdos inseridos no mercado de trabalho é pequeno.
A estimativa da Associação de Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE) é de que apenas cerca de 300 dos deficientes auditivos estão no mercado regular de trabalho. Esse número representa menos de 1% dos cerca de 180 mil surdos em Alagoas, segundo o censo de 2010 do IBGE.
Para a presidente da AAPPE, Iraê Cardoso, muitas vezes a falta de emprego para a pessoa com deficiência deve-se principalmente ao preconceito. Segundo ela, existem aquelas pessoas que possuem uma faculdade, são preparadas e estão na lista de espera de vagas. Outros pontos apontados por ela são a falta de qualificação profissional e a oferta de trabalho para os surdos em postos de pouca remuneração.

Iraê Cardoso fala sobre projeto para inserir surdos no mercado de trabalho (Foto: Carolina Sanches/ G1)
Iraê Cardoso fala sobre falta de qualificação
profissional. (Foto: Carolina Sanches/ G1)

“Existe uma lacuna muito grande no que diz respeito a educação inclusiva no estado. Somente em 1998 que começaram a ser formados os primeiros intérpretes e isso fez com que muitos deixassem de ter acesso ao mercado de trabalho formal. Mesmo com o avanço que tem sido registrado ao longo dos anos, ainda falta muito a ser feito para que os surdos possam ter as mesmas condições de buscar uma melhora profissional”, observou a presidente.


Projeto busca diminuir carência

Há mais de 20 anos a AAPPE, uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, trabalha para atender as carências de pessoas com deficiência auditiva em Alagoas. Com oito sedes espalhadas pelo estado, a associação atende atualmente cerca de 1.500 pessoas.

A iniciativa de criar a associação foi de Iraê que é analista de sistemas e, após a morte de seu irmão surdo, abraçou a causa e juntou-se a outras pessoas para buscar garantir o direito das pessoas com deficiência auditiva. “Essa causa se tornou meu projeto de vida”, ressaltou.
Pensando em diminuir a carência educacional da comunidade surda, a associação lançou, há dois anos, o Projeto IRES – Instituto Bilíngue de Qualificação e Referência em Surdez, que funciona em uma sede improvisada no bairro da Jatiúca, em Maceió. E é com sorriso nos lábios que Iraê fala sobre o projeto e os planos de expansão. “A proposta é criar um espaço que possa oferecer cursos, palestras e outras atividades como a produção de livros e vídeos. Nosso objetivo é inserir a pessoa com deficiência auditiva no mercado de trabalho”, explicou.

Surdos têm aula de libras no projeto IRIS (Foto: Carolina Sanches/ G1)
Surdos têm aula de libras no projeto IRES
 (Foto: Carolina Sanches/ G1)

O projeto da sede do IRES já está pronto e o terreno doado pelo Governo do Estado. Os esforços de Iraê agora são para fazer com que ele saia do papel. “Contamos com colaboradores e estamos divulgando sempre todos os benefícios que um espaço adequado pode fazer não só para os surdos, mas seus familiares e a comunidade em geral”, falou a presidente, lembrando que as pessoas que quiserem ajudar o projeto podem entrar no site da AAPPE e entrar em contato com a associação.


Empresas precisam se adaptar

Para Iraê Cardoso, a maioria das organizações se preocupa apenas em cumprir a cota, sem focar na qualificação dessa mão de obra ou em intervenções que poderiam melhorar seu desempenho no trabalho. 

“Muitas pessoas, por desconhecimento, acham que o deficiente auditivo, por ter um auxílio do INSS, não quer trabalhar. Mas isso não é a realidade. O problema é que, muitas vezes, as vagas ofertadas são somente em balcões de supermercados ou outros cargos que não valorizam a capacidade profissional”, falou.

Outro ponto destacado pela presidente da AAPPE é a dificuldade que os deficientes auditivos possuem com relação ao ensino. “A Língua Portuguesa, que é a 2ª língua dos surdos, pois a 1ª língua dos Surdos é Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). A carência de intérpretes dificulta o aprendizado. Hoje nós procuramos um profissional apto e não encontramos”, falou.
Mas existem empresas que, além de ofertar vagas para os deficientes, estimulam a interação entre os profissionais. O empresário Ronald Vasco é do ramo da construção civil e diz que a inclusão social é muito importante no ambiente de trabalho. Os profissionais de sua empresa passaram recentemente por um curso de libras na AAPPE e hoje já têm uma maior interação com os surdos que trabalham junto com eles.
“Acho importante a inclusão. O nosso maior problema, principalmente na construção civil, é encontrar profissionais qualificados”, disse Vasco, ao citar como exemplo uma capacitação para surdos promovida pelo Sebrae que possuía 16 alunos e apenas dois deles foram aproveitados na empresa.

sábado, 23 de março de 2013

Profissionais da educação buscam capacitação em Libras em Divinópolis


Projeto de Lei determina haver esses profissionais em locais públicos.
Proposta visa facilitar inclusão social dos surdos.

Anna Lúcia Silva
Do G1 Triângulo Mineiro

Curso de libras (Foto: Fabrício Terreza/Divulgação)
Aluno do curso de libras da Funedi/Uemg em
Divinópolis (Foto: Ramom Assis/Divulgação)
Profissionais  da área da educação deDivinópolis, no Centro-Oeste do estado, estão se especializando na língua de sinais. Isso por que um Projeto de Lei  tornou obrigatória a presença de um profissional que saiba Língua Brasileira de Sinais (Libras) em locais públicos e também particulares que oferecem algum tipo de atendimento.
A proposta é capacitar as pessoas no curso de Libras e facilitar a comunicação com deficientes auditivos que somam 522 na cidade. Para a cabeleileira Edylene Uchôa, que tem uma irmã com deficiência auditiva, o projeto de lei fará toda diferença. "Com esse projeto as pessoas tiveram conhecimento do quento é importante esse profissional em divesos locais. E estão em falta, sempre esteve na verdade. Na minha casa, todos fizeram o curso para tornar mais sociável a vida da minha irmã, pois assim podemos entender o que ela diz e nos fazermos entender também", disse.
A ideia surgiu depois que uma pessoa com deficiência auditiva quase morreu em dois hospitais da cidade, pois, os médicos não entenderam o que ele dizia e deram um diagnóstico errado em 2011. Segundo o autor do projeto, vereador Rodyson do Zé Milton, a capacitação será gratuita. “A empresa com mais de dez funcionários em seu quadro deverá ter 10% deles qualificados para atender o paciente surdo. Esta qualificação será feita pela Sociedade dos Surdos e Mudos e também pela Fundação Educacional de Divinópolis (Funedi) e Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG)”, disse.

A Secretaria de Educação disse que o projeto de lei vai incentivar aprocura pela capacitação na língua de sinais. "Na cidade essa capacitação dos professores ainda não é uma realidade, mas estamos caminhando bem para isso. Os alunos com deficiência auditiva têm que se sentirem incluídos, é preciso que eles acompanhem desde a formação escolar como é a língua de sinais. A melhor maneira  de conseguirmos isso é tendo esses profissionais em sala, isso é  uma preocupação da secretaria que oferece capacitação continuada para oa preofessores", disse a assessora da comunicação Mariângela MesquitaPara a professora do curso de Libras, Geralda Ferreira , há uma série de equívocos no atendimento aos surdos nas redes municipais e estaduais. "Mesmo apresentando um crescimento no interesse das pessoas em aprender a língia de sinais, muitos erros ainda são cometidos, a começar quendo colocam um interprete  em sala de aula para que o surdo aprenda o mesmo conteúdo que os outros, sem ele ter tido antes um acompanhamento prévio.O surdo tem que aprender libras com outros surdos, é fundamental que o aluno construa a identidade no início do seu desenvolvimento, isso é um fator determinante para o crescimento futuro", disse.

sexta-feira, 22 de março de 2013

MPU quer chamar muitos aprovados em concurso, diz procurador


Validade de concurso de dois anos em vez de 1 ano amplia convocações.
Procurador disse que há previsão de outros concursos.

Do G1, em São Paulo
O procurador da República Bruno Freire de Carvalho Calabrich, presidente da comissão responsável por coordenar a realização do 7º concurso para 147 vagas no Ministério Público da União (MPU), disse que a extensão do prazo de validade do concurso, para dois anos, prorrogável por igual período, em vez de um ano, como foi no exame anterior, é para aproveitar ao máximo o número de aprovados. “Como se trata de um concurso muito grande e que teremos muitos candidatos convocados, o interesse da administração é que aproveitemos ao máximo os candidatos que se mostrarem aptos no concurso”, disse. As informações são do site da Procuradoria Geral da República.

Segundo ele, optou-se pela realização imediata do concurso com vagas e cadastro de reserva para os cargos analista, área de atividade apoio jurídico, especialidade direito, e técnico, área de atividade apoio técnico-administrativo, especialidade administração, porque “esses dois cargos são os que mais tiveram convocados, segundo informação da Secretaria-Geral, no concurso anterior. Além disso, são dois cargos para os quais nós temos muitas vagas abertas”, disse. Sobre a realização de concurso para outros cargos, ele afirmou que “possivelmente teremos outros concursos realizados em breve".

O presidente da comissão de concurso também informou que as nomeações dos aprovados neste concurso devem acontecer no segundo semestre. “A intenção é que nós façamos as nomeações no segundo semestre. Essa atribuição toca a Secretaria-Geral, a comissão tem a missão de realizar todo o concurso e apresentar à Secretaria-Geral a relação de aprovados. Esperamos cumprir essa tarefa até o início do segundo semestre”, disse.

Calabrich acredita que “ter implementado substanciais melhorias no processo seletivo como um todo, mas mantivemos o que funcionou bem no concurso anterior”. Entre os destaques estão os aprimoramentos no capítulo destinado aos candidatos com deficiência. “Nós fizemos consignar no edital novas regras sobre a ordem de convocação, que será a partir da 5ª vaga para deficientes, incluímos as regras da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão para candidatos com deficiências auditivas, adequação de nomenclatura para esses candidatos e outras mudanças pontuais”.

Outra mudança é o aumento do peso da prova de redação para o cargo de analista. Bruno Calabrich destaca que “o peso da prova de redação foi multiplicado por 4. Ela valia 10 pontos no concurso anterior e agora ela vale 40 pontos. Isso prestigia o candidato que tenha boa redação, o que é essencial para o cargo de analista processual do MPU”, explicou.

O presidente da comissão de concurso também falou das alterações no conteúdo do concurso para técnico administrativo, como a inclusão e a exclusão de algumas matérias. “Incluímos por exemplo, raciocínio lógico, fizemos a ponderação para as matérias de noções de direito constitucional e de direito administrativo, de modo a tornar mais equilibrada a cobrança para esses cargos.”

Para o procurador da República, o sistema de pontuação, usado atualmente pelo Cespe, de certo e errado, sendo que cada resposta errada anula uma resposta certa, prestigia o candidato que se preparou bem e está seguro e desestimula o chute.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Inscrições para o Pronatec no RN terminam nesta sexta-feira (22)

Programa é voltado para alunos da rede estadual.
12 mil alunos já se cadastraram para concorrer a uma das 11.272 vagas.

Do G1 RN

Segue até esta sexta-feira (22) o período de inscrições para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, o Pronatec, realizado pela Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Norte, em parceria com o Ministério da Educação. Até o início da manhã desta quarta-feira (20), algo em torno de 12 mil estudantes já haviam se cadastrado para concorrer a uma das 11.272 vagas ofertadas nos cursos profissionalizantes.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, através do site www.pronatec.rn.gov.br, onde está disponível a lista completa com todos os cursos oferecidos (veja lista abaixo).

O programa é voltado para estudantes da rede estadual que estão cursando Ensino Médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os cursos de Formação Inicial e Continuada têm carga horária de 180 horas a 360 horas. Já os cursos Técnicos Profissionalizantes têm carga horária de 800 a 1.200 horas.
Segundo a subcoordenadora de Educação Profissional, da SEEC, Suerda Nascimento, os cursos mais procurados são o de auxiliar administrativo, operador de computador, programador de web, editor de imagens e editor de animação.

Após a inscrição, os candidatos selecionados devem procurar as instituições onde os cursos serão ministrados para efetuar a matrícula, entre os dias 8 a 12 de abril. É necessário apresentar CPF, comprovante de residência e declaração da escola onde estuda. As aulas estão previstas para começar até o final de abril.
Para a secretária de Educação, Betânia Ramalho, “o Pronatec é fundamental para o desenvolvimento de uma nova escola, porque concilia Educação Escolar com Ensino Profissionalizante. Além disso, ela diz que “é um passo importante para a Escola de Tempo Integral, pois os cursos serão oferecidos no contra turno, onde os estudantes que têm suas aulas normais pela manhã, poderão participar do Pronatec à tarde ou à noite".
No Rio Grande do Norte, a Secretaria de Estado da Educação e o Ministério da Educação realizam o Pronatec em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio da Escola Agrícola de Jundiaí, Escola de Enfermagem e Escola de Música; com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT) e com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
A seguir, a lista dos cursos oferecidos:

Cursos de Formação Inicial e Continuada – FIC, com carga horária de 180 a 360 horas (divididos por área)

AMBIENTE E SAÚDE

Agente Comunitário de Saúde
Agente de Combate às Endemias
Agente de Desenvolvimento Socioambiental
Agente de Higiene e Beleza Animal
Atendente de Nutrição
Balconista de Farmácia
Cabeleireiro
Cabeleireiro Assistente
Cuidador de Idoso
Cuidador Infantil
Depiladora
Higienista de Serviços de Saúde
Manicure e Pedicure
Maquiador
Massagista
Monitor Ambiental
Monitor do Uso e Conservação dos Recursos Hídricos
Recepcionista em Serviços de Saúde
Vendedor de Produtos e Serviços Ópticos


CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS

Ajustador Mecânico
Caldeireiro
Desenhista Mecânico
Eletricista Industrial
Lixador
Mecânico de Automóveis Leves
Mecânico de Máquinas de Usinagem
Mecânico de Máquinas Industriais
Mecânico de Motores a Diesel
Operador de Sonda de Perfuração
Plataformista
Retificador Mecânico
Torneiro Mecânico
Traçador de Caldeiraria



INFRAESTRUTURA
Almoxarife de Obras
Arrumador e Conferente de Cargas
Desenhista da Construção Civil
Eletricista de Linhas Elétricas de Alta e Baixa Tensão
Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão
Operador de Empilhadeira
Operador de Retroescavadeira
Operador de Tratamento de Águas e Efluentes
Porteiro e Vigia


DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL

Agente de Projetos Sociais
Auxiliar de Secretaria Escolar
Contador de Histórias
Espanhol Básico
Francês Básico
Inglês Básico
Introdução à Interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras css Português)
Língua Brasileira de Sinais (Libras) - Básico
Monitor de Transporte Escolar
Recreador


INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Administrador de Banco de Dados
Desenhista de Produtos Gráficos Web
Instalador e Reparador de Redes de Computadores
Montador e Reparador de Computadores
Operador de Computador
Programador de Sistemas
Programador Web


TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER

Agente de Informações Turísticas
Cerimonialista e Mestre de Cerimônias
Condutor Cultural Local
Monitor de Recreação
Organizador de Eventos
Recepcionista de Eventos
Recepcionista em Meios de Hospedagem


GESTÃO DE NEGÓCIO

Agente de Desenvolvimento Cooperativista
Agente de Inspeção de Qualidade
Almoxarife
Auxiliar Administrativo
Auxiliar de Pessoal
Auxiliar de Recursos Humanos
Auxiliar Financeiro
Operador de Supermercados
Promotor de Vendas
Recepcionista
Representante Comercial
Vendedor


PRODUÇÃO CULTURAL E DESIGN

Assistente de Produção Cultural
Cantor Popular
Confeccionador de Bijuterias
Costureiro
Editor de Animação
Editor de Vídeo
Músico de Banda
Músico de Orquestra
Regente de Banda
Regência de Coral



PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA
Padeiro


Cursos Técnicos Profissionalizantes – TEC, com carga horária entre 800 e 1.200 horas

Técnico em Podologia
Técnico em Logística
Técnico em Secretariado
Técnico em Recursos Humanos
Técnico em Secretário
Técnico em Transações Imobiliárias
Técnico em Panificação
Técnico em Vestuário
Técnico em Mecânica
Técnico em Eletrotécnica
Técnico em Edificações
Técnico em Automação Industrial
Técnico em Petróleo e Gás
Técnico em Segurança no Trabalho