Por mês, 12 equipamentos são entregues pela rede pública de saúde.
Nesse ritmo, a fila seria zerada em apenas quatro anos no município.

A rede pública de saúde de Piracicaba (SP) tem 490 pessoas cadastradas à espera de um aparelho contra surdez. Por mês, em média, 12 equipamentos são entregues a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse ritmo, sem a inclusão de nenhum paciente novo, a fila seria zerada em apenas quatro anos.
A demora, de acordo com o médico otorrinolaringologista Antônio Chaim, pode causar danos irreversíveis ao aparelho auditivo, dependendo da gravidade do caso. A surdez, além de situações de constrangimento, pode atrapalhar o desenvolvimento de crianças e adolescentes, segundo ele.
O coordenador da Central de Relacionamento com o Usuário do SUS (Centrus) de Piracicaba, Reginaldo Luiz de Oliveira, relatou que os casos mais urgentes são atendidos em até 40 dias e que a Prefeitura tem pouca margem de ampliação da distribuição de aparelhos.
Situação na região
Aumento de verba
O Departamento Regional de Saúde (DRS) de Piracicaba informou que depende de recursos do Ministério da Saúde para comprar os aparelhos de surdez que são distribuídos a pacientes do SUS. O órgão relatou ainda que já pediu o aumento da verba e que em 2012 foram distribuídos 650 equipamentos para surdez em 26 cidades da região.

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