*Notícia encontrada
antes do desenvolvimento do weblog
'Software funcionará como complemento para o Ensino Médio', diz
estudiosa.
Projeto receberá recurso da Fapeam em torno de R$ 295
mil.
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'Software funcionará como complemento para o Ensino Médio', diz estudiosa.
O projeto de pesquisa intitulado 'Enem Interativo - Software Aplicativo com
Acessibilidade', financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), desenvolve
um software capaz de auxiliar alunos com deficiência auditiva nas salas de
aula.
Conforme edital, prazo para execução do
projeto é
de 12 meses
(Foto: Divulgação/Assessoria Fapeam)
De acordo com a pesquisadora Cristiane Garcia, o instrumento funcionará como
uma fonte complementar de estudo para o Ensino Médio, somando-se ao material
didático convencional utilizado durante as aulas. "Esse aplicativo será um apoio
para o professor, que com a lei da inclusão passou a receber estudantes com
deficiência visual e auditiva, podendo vivenciar melhor as necessidades de seus
alunos. A iniciativa também se apresenta como material de apoio para professores
que atuam nas salas de atendimento educacional especializado", relatou.
Conforme o edital, o prazo para execução do projeto é de 12 meses. No total,
ele irá receber por meio da Fapeam um recurso em torno de R$ 295 mil em forma de
bolsas e auxílio-pesquisa.
Segundo a pesquisadora, a ideia do projeto surgiu quando ela atuava como
coordenadora técnica e diretora audiovisual do projeto Aprovar, o pré-vestibular
à distância da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que tinha como
finalidade possibilitar aos alunos, oriundos da escola pública, concorrer às
vagas nas universidades federais em condições de igualdade com outros
estudantes.
"Durante os encontros presenciais com os alunos que
acompanhavam as aulas por meio do rádio, televisão e material impresso, foi
possível observar que apenas os deficientes visuais se beneficiavam do projeto,
escutando as aulas em áudio e lendo apostilas em Braille. Nestes eventos, também
observei que havia a absoluta ausência de estudantes com deficiência auditiva,
uma vez que o projeto não contemplava tradução das aulas para a Língua
Brasileira de Sinais (Libras) durante as aulas de vídeo ou no material didático
complementar. Estes aspectos fizeram surgir a necessidade deste aplicativo no
processo de aprendizagem", completou Cristiane Garcia.
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