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Homem de 30 anos já foi preso 12 vezes pelo mesmo crime, diz polícia.
Segundo delegado, ele não é deficiente auditivo e diz falar várias
línguas.
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Falso surdo-mudo confessa crime e fala outras
línguas, diz polícia (Foto: Marcelo Oliveira)
Um homem que se fazia passar por surdo-mudo para cometer furtos foi preso
nesta segunda-feira (28) em Porto Alegre. Segundo a polícia, ele é suspeito de
ser o autor de uma série de furtos na capital gaúcha utilizando o mesmo método.
Na delegacia, os policiais confirmaram que o homem de 30 anos não tem qualquer
deficiência de fala ou audição. Além disso, o suspeito disse que fala várias
línguas.
O falso surdo-mudo foi capturado em uma empresa na Avenida Carlos Gomes, na
Zona Leste. Segundo a polícia, ele entrou no local fingindo ser deficiente
auditivo e tentou furtar o telefone celular de uma funcionária. Seguranças
perceberam a ação e o imobilizaram até a chegada da Brigada Militar. Preso em
flagrante, o homem foi levado para a 2º Delegacia de Polícia de Pronto
Atendimento.
Não é a primeira vez que o falso surdo-mudo é preso, diz a Polícia Civil.
Conforme o delegado Marcos Machado, que já atendeu outros casos, ele responde a
12 inquéritos pelo mesmo crime. O delegado conta que ele costuma entregar
bilhetes a pedestres pedindo informações. Quando as vítimas se distraiam,
aproveitava para furtar objetos como celulares ou carteiras.
Quando
preso, o falso surdo-mudo confessa os crimes naturalmente. "Para ele, é uma
brincadeira”, conta o delegado Machado, acrescentando que ele não é deficiente
auditivo e que até já teria falado em outras línguas com os policiais. “Ele fala
francês e inglês. Não sei se é fluente, mas alguma coisa ele fala”, garante.
A polícia investiga a autoria de dezenas de outros furtos semelhantes,
ocorridos em diferentes bairros da capital gaúcha, atribuídos ao homem. Ele
chegou a ser indiciado por um furto em maio deste ano, em um hotel do bairro
Floresta, mas o caso foi arquivado a pedido da Justiça, apesar de haver provas
como imagens de câmeras de segurança e reconhecimento de vítima e de
testemunhas.
“Ele furtou um iPhone de uma cozinheira francesa em um hotel. Pedimos a
prisão preventiva, mas um juiz da 5ª Vara, com base no parecer da promotoria,
pediu o arquivamento do caso. Isso gerou um transtorno para a polícia”, lamentou
o delegado Machado.
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