Moradores de Rio das Pedras e do Sítio do Pai João participaram da
ação.
Defesa Civil tem programa específico inclusive para
deficientes.

Moradores das favelas de Rio das Pedras e do Sítio do Pai João, na Zona Oeste
do Rio de Janeiro, participaram, neste sábado (18), de um treinamento para
deixar as áreas de risco em caso de chuva forte.
O trabalho começa no Centro de Operações Rio. Por meio de uma
videoconferência, o Centro de Monitoramento de Desastres Naturais, em Cachoeira
Paulista, no estado de São Paulo, passa uma previsão detalhada dos índices de
chuva. A área vermelha nos mapas que aparecem nos telões são os locais
considerados de alto risco. E o símbolo da cadeira de rodas significa que, no
local, mora uma pessoa com algum tipo de deficiência.
É o caso de Dona Maria. Como ela é deficiente auditiva, não ouve quando toca
o alarme. Por isso, algum familiar precisa ir até a casa dela e pedir que ela
saia. A Defesa Civil tem um planejamento específico para estas pessoas, para que
todos sejam socorridos.
“Eu acho válido, não só pelo caso da Maria, que é surda-muda, mas para todos
os moradores ficarem alertas”, ressaltou o pedreiro Silvano de Castro, irmão de
Dona Maria.
A simulação envolve todos os moradores das comunidades, até as crianças. A
Patrulhinha da Limpeza de Rio das Pedras ajudou a Defesa Civil na distribuição
de panfletos. E eles cumpriram um papel importante, agindo como multiplicador de
informação.
“A gente alerta a todos os moradores da possibilidade de deslizamentos,
porque, senão, eles podem morrer. E isso é bem importante, porque a gente sabe
que tem muita gente morando aqui que pode morrer por causa de um deslizamento,
ou uma enchente”, ressalta a estudante Pietra da Silva, voluntária da
patrulhinha.
Este é o segundo ano que a Defesa Civil faz a simulação em Rio das Pedras e
no Sítio do Pai João. O objetivo é de que as comunidades estejam cada vez mais
preparadas para agir em casos de desastres naturais.
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