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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Autor retira Projeto de Lei sobre intérprete de Libras em Divinópolis

Pedido foi feito pelo próprio autor e enviado para a consultoria da Câmara.
O objetivo era facilitar comunicação de pessoas com deficiência auditiva.

Do G1 Triângulo Mineiro - 04/12/2012


Profissionais serão capacitados em Libras (Foto: Reprodução/TV Integração) 
Profissionais podem ser capacitados em Libras

(Foto: Reprodução/TV Integração)

O Projeto de Lei que tornaria obrigatória a presença de um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) em escolas e entidades que fazem atendimento de saúde foi retirado de votação desta terça-feira (4), na Câmara Municipal de Divinópolis. O pedido foi feito pelo próprio autor, o vereador Rodyson do Zé Miltom. O documento será encaminhado para uma consultoria da Câmara, para que sejam dados outros pareceres. A previsão é que seja votado ainda esse ano. A proposta era a de capacitar as pessoas no curso de Libras e assim facilitar a comunicação com deficientes auditivos, que somam 522 na cidade.
A ideia surgiu depois que uma pessoa com deficiência auditiva quase morreu em dois hospitais da cidade, pois, os médicos não entenderam o que ele dizia e deram um diagnóstico errado em 2011. Segundo o autor do projeto, vereador Rodyson do Zé Milton, a capacitação será gratuita. “A empresa com mais de 10 funcionários em seu quadro deverá ter 10% deles qualificados para atender o paciente surdo. Esta qualificação será feita pela Sociedade dos Surdos e Mudos e também pela Fundação Educacional de Divinópolis (Funedi) e Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG)”, disse.
De acordo com a secretária intérprete da Sociedade dos Surdos, Miriam Amaral, a sociedade precisa de pessoas que saibam libras. “Estão faltando intérpretes, não só em Divinópolis, mas em todas as cidades. É um profissional que está em falta, então, precisamos capacitar intérpretes para ajudar os surdos”, comentou.
A assistente social Alessandra Berte Pereira está fazendo um curso de 30 horas para se comunicar melhor e disse que isso vai facilitar o trabalho dela. “É muito importante, pois no nosso trabalho, lidamos diariamente com a inclusão em diferentes níveis. Então precisamos da língua de sinais, pois a inclusão do surdo é essencial. Caso contrário, não conseguimos fazer o atendimento se a gente não souber a língua de sinais”, concluiu.

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