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26/09/2012 20h48 - Atualizado em 26/09/2012 20h48
No Dia Nacional do Surdo, fonoaudióloga conversa com o Bom Dia Cidade. Segundo a OMS, mais de 15 milhões sofrem com déficit auditivo no Brasil.

Em celebração ao Dia Nacional do Surdo nesta quarta-feira (26), o Bom Dia
Cidade conversou com a fonoaudióloga Mariza Cavenaghi, que alertou sobre os
barulhos do dia a dia que podem prejudicar a audição. A especialista é
responsável por uma associação que atende pessoas com problemas auditivos de
todas as idades.
Segundo ela, o limite de som suportado pelo ser humano é de 125 decibéis;
porém, é preciso se manter atento à frequência em ambientes com ruídos acima de
85, quando o ouvido já começa a ser prejudicado. Ainda de acordo com a
fonoaudióloga, a parte mais afetada da população costuma ser os jovens, que
frequentam baladas ou costumam utilizar fones de ouvido com som e vibração
acústica muito alta.
Para prevenir futuros problemas auditivos, o Hospital Universitário de Jundiaí
(SP) realiza o teste da orelinha nos bebês recém nascidos. Segundo dados
fornecidos pela especialista, a cada mil nascimentos, quatro bebês apresentam
perdas auditivas. Cerca de 10% das crianças em idade escolar - de seis a oito
anos - têm dificuldade de aprendizado por conta de problemas auditivos e 30% da
população adulta também apresenta alguma deficiência. Muitos idosos com esse
tipo de problema também tendem a se isolar socialmente, gerando outros problemas
psicológicos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 15 milhões de brasileiros
sofrem com algum déficit auditivo. O tratamento consiste na utilização de
aparelhos auditivos e na terapia da fala, já que muitos pacientes acabam tendo
problemas também por não ter uma percepção clara dos sons, sendo considerados
erroneamente como "mudos".
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