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05/10/2012 16h19 - Atualizado em 05/10/2012 16h36
Exposição e apresentações terminam nesta sexta-feira (5) em Cubatão. Professores e alunos compartilham habilidades com o público.
Quadros de alunos com deficiência de escolas de
educação especial e do ensino regular participaram
da mostra (Foto:
Divulgação/Prefeitura de Cubatão)
Diferentes formas de arte especiais foram expostas nesta semana em Cubatão, no
interior de São Paulo. Alunos com vários tipos de deficiência puderam mostrar
seu trabalho e compartilhar suas habilidades com o público. As professoras
também puderam mostrar os equipamentos que são usados na comunicação entre essas
pessoas especiais.
Os alunos que participaram da Mostra de Arte Especial Inclusiva frequentam as
escolas municipais de Cubatão. Segundo a professora de educação especial Sandra
dos Santos Bento Batista, que ajudou a organizar o evento, a mostra tem como
objetivo principal divulgar os trabalhos artísticos realizados pelos alunos com
deficiência da rede municipal de ensino, valorizando suas capacidades e
potencialidades. “O fato das pessoas estarem vindo apreciar e ver de forma
positiva esse trabalho”, diz ela. Além disso, a professora diz que é importante
eliminar o preconceito por meio da arte. Segundo Sandra, Cubatão mais de mais de
370 alunos com deficiência estão incluídos em classes da rede regular de
ensino.
A abertura da mostra ficou sob responsabilidade dos alunos Unidade Municipal
de Ensino Princesa Isabel, que fizeram uma coreografia com o tema Olimpíadas.
Também aconteceram jogos de capoeira inclusiva e uma performance em Libras
(Língua Brasileira de Sinais) com orientação dos professores.
Na exposição há quadros, trabalhos manuais em tecido e madeira, esculturas e
desenhos. Segundo Sandra, também há o incentivo nas escolas de produzir objetos
para a geração de renda. No local também houve a venda de artesanato feito pelos
alunos. O evento contou com a adesão dos pais e alunos da maioria das escolas
municipais, tanto na produção das peças artísticas quanto na apreciação da
exposição e das apresentações. “O fato das pessoas estarem vindo apreciar e ver
de forma positiva é muito bom. Todas as pessoas têm limitações, e eles também
tem”, diz ela.
Luiz Felipe Adegar Gonçalves tocou pela primeira
vez
em público (Foto: Divulgação/Prefeitura de Cubatão)
Uma aluna com paralisia cerebral fez a contação de histórias durante a o
evento. Outro aluno com baixa visão faz desenhos de moda e por meio disso, foi
possível confeccionar peças de roupa. O aluno Luiz Felipe Adegar Gonçalves, de 9
anos, com síndrome de Asperger, uma variação do autismo, fez uma apresentação de
teclado. Já os alunos do Centro Multidisciplinar encenaram encerramento das
apresentações uma peça de teatro.
Durante a semana, as professoras demonstraram o uso de equipamentos
pedagógicos de apoio aos alunos cegos e com baixa visão, ferramentas necessárias
à escrita manual em Braille, máquina de escrever Braille e o um software livre
brasileiro que permite a interação do computador com o usuário através da voz.
Além disso, professoras especializadas em deficiência visual e auditiva deram
apoio aos visitantes cegos ou que necessitassem de intérprete em Libras.
Sandra disse que esta é a primeira vez que acontece esse tipo de ação na
cidade, voltada ao trabalho dos alunos deficientes. A ideia, segundo ela, é
fazer uma mostra a cada ano para divulgar esse tipo de trabalho. “Nós já
plantamos a semente. Não queremos que isso caia no esquecimento”, diz. A 1ª
Mostra de Arte Especial Inclusiva das Escolas Municipais de Cubatão acontece até
esta sexta-feira (5) no saguão do Paço Municipal.
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