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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Mais de 1,6 mil assistem a ensaio gratuito do Bolshoi em Brasília

*Notícia encontrada antes do desenvolvimento do weblog 

Escola do Teatro Bolshoi faz apresentação de ‘Giselle’ nesta noite.
Apresentação entusiasmou crianças da rede pública de ensino do DF. 

Rafaela Céo Do G1 DF - 10/05/2012


Cerca de 1,6 mil pessoas, entre estudantes da rede pública de 5 a 15 anos de idade e assistidos por entidades sociais, acompanharam, na manhã desta quinta-feira (10), o ensaio aberto do espetáculo “Giselle”, da Escola do Teatro Bolshoi, no Teatro Nacional, em Brasília.

Ensaio aberto do espetáculo "Giselle", que será apresentado em Brasília, na noite desta quinta-feira, pela Escola do Teatro Bolshoi (Foto: Divulgação/Nilson Bastian) 
Ensaio aberto do espetáculo "Giselle", que será 
apresentado em Brasília, na noite desta 
quinta-feira, pela Escola do Teatro Bolshoi 
(Foto: Divulgação/Nilson Bastian)

A apresentação gratuita desta manhã foi a última preparação para espetáculo ao público geral, marcada para as 20h, na sala Villa Lobos. Vendidos a R$ 40 (inteira), os ingressos já estavam esgotados nesta quinta.

Alunas da escola pública da 204 Sul afirmaram, após a apresentação do ensaio aberto, que querem ser bailarinas (Foto: Rafaela Céo/G1)
Alunas da escola pública da 204 Sul afirmaram,

após a apresentação do ensaio aberto,
que querem ser bailarinas (Foto: Rafaela Céo/G1)

Para muitas crianças, o ensaio aberto foi a oportunidade de começar a sonhar com uma vida nos palcos. Joice Gabriela, de 7 anos, disse que prestou atenção em cada detalhe.
“Achei bom do começo ao fim. Nunca tinha visto um balé antes, fiquei com vontade de fazer e ser bailarina”, contou a jovem espectadora, aluna do 3º ano da escola pública da 204 Sul.
Com apenas 2 anos e 4 meses, Ayeska Damasceno, foi ao teatro acompanhada da mãe. Estudante de balé, a menina ficou encantada ao encontrar com a protagonista de Giselle no fim da apresentação.
A ocasião é especial não apenas para o público. Entre os dançarinos que se apresentam esta noite está Vítor Augusto, de 15 anos, um dos três alunos do Bolshoi que é de Brasília e o único que participa da apresentação de “Giselle” na capital federal.

Vítor Augusto (último da esquerda) é único bailarino de Brasília que se apresenta nesta noite, no Teatro Nacional (Foto: Rafaela Céo/G1)
Vítor Augusto (último da esquerda) é único bailarino

de Brasília que se apresenta nesta noite,
no Teatro Nacional (Foto: Rafaela Céo/G1)

Desde 2010 na tradicional escola russa, ele conta que chegou até Joinville (SC), onde funciona a instituição, para participar de um curso do festival de dança da cidade. Convidado por um professor para fazer um teste, foi selecionado.

“Essa é minha estreia no Teatro Nacional e minha primeira viagem com a escola”, comemora o bailarino, que convidou familiares e amigos para assistirem à apresentação.


'Giselle'
Mais de 80 bailarinos da escola e da Companhia Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil compõem o elenco da obra que tem quase 200 anos.  “Giselle” conta a história da camponesa que se apaixona por um nobre disfarçado de aldeão. A jovem descobre a farsa do seu amado, fica inconsolável e morre de tristeza.


Amanda Gomes, que vive a protagonista Giselle, recebeu Ayeska Damasceno, uma fã de 2 anos de idade (Foto: Rafaela Céo/G1)
Amanda Gomes, que vive a protagonista Giselle,

recebeu Ayeska Damasceno, uma fã de 2 anos de
idade (Foto: Rafaela Céo/G1)

Com 16 anos, Amanda Gomes, vive a protagonista da história. De Goiânia, ela completou o curso de formação do Bolshoi e faz parte da Companhia Jovem. Esta é a segunda vez que se apresenta em Brasília. Em 2011, a bailarina fez parte do elenco de “Dom Quixote”.
Para Amanda Gomes, o ensaio aberto trouxe desafios a mais para sua performance, além das exigências artísticas esperadas para uma personagem complexa como Giselle.
“É muito importante dançar para crianças que, muitas vezes, não tem acesso à cultura. Também sabíamos que na plateia estavam crianças com deficiência visual, outras com deficiência auditiva. No caso das com deficiência auditiva, precisávamos nos expressar mais para tocá-las com nossa arte”, avalia.

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