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antes do desenvolvimento do weblog
Presença do profissional de atendimento capacitado será
obrigatória.
Objetivo é facilitar comunicação de pessoas com deficiência
auditiva.
Profissionais serão capacitados em Libras
(Foto: Reprodução/TV Integração)
(Foto: Reprodução/TV Integração)
O Projeto de Lei que tornará obrigatória a presença de um profissional que
saiba Língua Brasileira de Sinais (Libras) em locais públicos e também
particulares que oferecem algum tipo de atendimento será votado nesta
terça-feira (6), na Câmara de Vereadores de Divinópolis, Centro-Oeste do Estado.
A proposta é capacitar as pessoas no curso de Libras e facilitar a comunicação
com deficientes auditiva que somam 522 na cidade.
A ideia surgiu depois que uma pessoa com deficiência auditiva quase morreu em
dois hospitais da cidade, pois, os médicos não entenderam o que ele dizia e
deram um diagnóstico errado em 2011. Segundo o autor do projeto, vereador
Rodyson do Zé Milton, a capacitação será gratuita. “A empresa com mais de 10
funcionários em seu quadro deverá ter 10% deles qualificados para atender o
paciente surdo. Esta qualificação será feita pela Sociedade dos Surdos e Mudos e
também pela Fundação Educacional de Divinópolis (Funedi) e Universidade Estadual
de Minas Gerais (UEMG)”, disse.
De acordo com a secretária intérprete da Sociedade dos Surdos, Miriam Amaral,
a sociedade precisa de pessoas que saibam libras. “Estão faltando intérpretes,
não só em Divinópolis, mas em todas as cidades. É um profissional que está em
falta, então, precisamos capacitar intérpretes para ajudar os surdos”,
comentou.
A assistente social Alessandra Berte Pereira está fazendo um curso de 30
horas para se comunicar melhor e disse que isso vai facilitar o trabalho dela.
“É muito importante, pois no nosso trabalho, lidamos diariamente com a inclusão
em diferentes níveis. Então precisamos da língua de sinais, pois a inclusão do
surdo é essencial. Caso contrário, não conseguimos fazer o atendimento se a
gente não souber a língua de sinais”, concluiu.
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