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Cidade tem 475 pessoas com deficiência auditiva ou visual total, diz IBGE.
As aulas são ministradas na biblioteca municipal duas vezes por semana.
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Estudantes procuram aulas para aprender
libras
(Foto: Reprodução/TV Integração)
A Fundação de Assistência à Pessoa com Deficiência (Fada) em Araxá, no Alto
Paranaíba, tem incentivado a divulgação da língua brasileira de sinais e do
código braile. A entidade está oferecendo cursos de braile e libras e as aulas
são ministradas na biblioteca municipal duas vezes por semana. "Não é só para
quem tem deficiente na família, mas hoje você está lidando frente a frente com a
inclusão, principalmente na área da educação. Acho que todos os estudantes e
professores devem procurar aprender", disse a professora de braile, Marinês
Firmina da Silva.
Ainda há vagas para os cursos e os interessados podem se inscrever na sede da
Fada, que fica na Rua Jaime Jacob Ávila, nº 645, Vila Silvéria, em horário
comercial. A iniciativa facilita a inclusão dos deficientes na vida em
sociedade. "O curso prepara as pessoas sem deficiência para se comunicar com
aquele que tem deficiência auditiva. É a continuação de um trabalho de inclusão
social dessas pessoas", explicou a diretora da Fada, Maria da Conceição
Aguiar.
A estudante Eni Maria de Souza está cursando pedagogia e aproveitou a
iniciativa para aprender as duas linguagens. Ela quer estar preparada para
interagir melhor com os futuros alunos. "Ter uma melhor comunicação não só com
os alunos, mas também com as pessoas no dia a dia porque sempre a gente se
depara com alguém que tem essa necessidade".
De acordo com o último censo do IBGE, em Araxá, 475 pessoas têm deficiência
auditiva ou visual total. Os pais da estudante Jéssica Alves Ferreira têm
deficiência auditiva. Para se comunicar com eles a filha teve que aprender a
linguagem de sinais antes mesmo de começar a falar. "Como meus pais são surdos
eu tive que aprender por necessidade, para me comunicar. Às vezes eu queria
alguma coisa e eles faziam uma ilustração, mas eu ficava curiosa e queria saber
o que eles estavam conversando. Primeiro eu aprendi libras e depois a falar com
um avô de criação que me ajudou nessa parte", contou Jéssica. A facilidade em
entender o que a mãe falava ajudou na educação da jovem, que desde pequena se
tornou a intérprete da família.
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