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29/06/2012 10h15 - Atualizado em 29/06/2012 10h15
O Censo 2010 divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE aponta que 45,6 milhões de
pessoas declararam ter ao menos um tipo de deficiência, o que corresponde a
23,9% da população brasileira. A maior parte delas vive em áreas urbanas -
38.473.702, ante 7.132.347 nas áreas rurais. E mostra ainda que são muitas as
desigualdades em relação aos sem deficiência. A deficiência visual foi a mais
apontada, atinge 18,8% da população. Em seguida vêm as deficiências motora (7%),
auditiva (5,1%) e mental ou intelectual (1,4%).
A taxa de alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais entre as que têm
deficiência é de 81,7% - mais baixa do que a observada na população total na
mesma faixa etária, que é de 90,6%. A Região Nordeste tem a menor taxa de
alfabetização entre os que declararam alguma deficiência - 69,7%. E também a
maior diferença em comparação com a taxa da população total (81,4%).
O Censo 2010 mostra ainda que há diferença significativa no nível de
escolaridade entre pessoas com deficiência e a população geral - 61,1% da
população com 15 anos ou mais com deficiência não têm instrução ou tem apenas o
fundamental incompleto. Esse porcentual cai 38,2% para as pessoas sem
deficiência.
No mercado de trabalho também há diferenças importantes. Dos 44 milhões de
deficientes que estão em idade ativa, 53,8% estão desocupados ou fora do mercado
de trabalho. A população ocupada com pelo menos uma das deficiências
investigadas representava 23,6% (20,3 milhões) do total de ocupados (86,3
milhões) - 40,2% tinham a carteira de trabalho assinada; na população geral,
esse índice é de 49,2%.
O porcentual de trabalhadores com deficiência que trabalha por conta própria
(27,4%) e sem carteira assinada (22,5%) também é maior do que o registrado no
total da população, de 20,8% e 20,6%, respectivamente.
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